Sem dúvida o bloco ganha bastante força com a adesáo do PDT.
Basicamente todos os partidos de esquerda fora o PT e o PSOL aderiram a sua candidatura. A disputa de espaço no governo é acirrada, e o PT sem dúvida ameaça pretensões de aliados do governo. Pretensões imediatas e futuras. O conflito chegou ao ponto de levar o candidato Aldo Rebelo (PCdoB/SP) a afirmar no debate que não é bom nem para o governo nem para o PT a forte presença deste no planalto.
A disputa é importante para equilibrar as forças dentro do governo e mesmo entre os partidos que constituem o campo da esquerda. Caberá ao perdedor reconhecer a força do adversário e ao vencedor reorganizar a base política do governo, pois sozinho nada fará. A idéia de se criar uma unidade entre os partidos de esquerda governistas, proferida por representantes de ambos os lados (no que concerne a disputa dentro do governo) , é interessante, mas não terá força sem a adesão de todos, sem exceções.
Parece que Chinaglia é o que mais tem chances de ir ao segundo turno. Atenção às traições. Será que o PFL vai mesmo votar em Aldo, como prometeu, ou não resistirá à tentação de levar um oposicionista ao segundo turno (Gustavo Fruet, PSDB-PR) - mesmo que sem chances de vitória? Atentemos para mais um fato que pode ser interessante. Se é verdade que existem forças interessadas em tirar o protagonismo político do PT, existe também do outro lado insatisfação com a vanguarda tucana na oposição. Me parece, inclusive, que o PFL tem mais chances de tirar esse posto do PSDB, ou pelo menos rachar com este no futuro, do que o bloco PSB/PCdoB e agora PDT tem de destituir o PT de seu lugar no campo da esquerda.
Amanhã (quinta-feira, 01 de fevereiro) às 15:00 hs poderemos acompanhar ao vivo a votação na Câmara dos Deputados, que promete ser mais um "show" (com todos os defeitos e qualidades que este termo traz consigo) ao vivo e a cores
31 de janeiro de 2007
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